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quarta-feira, 18 de junho de 2008
Humor com seriedade é no CQC
Esse direito foi retirado dos repórteres do programa CQC, "Custe o que Custar", no ar pela Rede Bandeirantes de TV, que estão proibidos pela Câmara/Senado de entrarem nas dependências do Congresso para realizar suas tarefas jornalísticas.
A liberdade de expressão existe para ser exercida e não apenas para ser letra morta no papel. De que adianta vivermos num Estado de Direito que nos garante certas prerrogativas se não podemos exercê-las de fato? Como pode a própria Câmara nos assegurar um direito que ela mesma nos cassa?
A Lei 5.250, que regula a liberdade de manifestação do pensamento e da informação, no Capítulo 1, Artigo 1º garante que "É livre a manifestação do pensamento e a procura, o recebimento e a difusão de informações ou idéias, por qualquer meio, e sem dependência de censura, respondendo cada um, nos termos da lei, pelos abusos que cometer."
Assim, por que não podem os repórteres do CQC entrar na Câmara/Senado para entrevistar os parlamentares? Parlamentares que, mais do que ninguém, devem ser ouvidos sobre os assuntos que pautam a discussão pública – e que já recebem dezenas de outros veículos de comunicação.
A alegação de que os profissionais do CQC não seriam jornalistas, e que por isso não poderiam ter acesso à Câmara/Senado, não se sustenta.
O CQC é um programa jornalístico e seus repórteres (também jornalistas) realizam perguntas e questionamentos inerentes a essa profissão. A pauta da atração é questionadora e pouco tradicional, mas respeita os limites éticos exigidos pelos padrões da imprensa nacional.
Pedimos, assim, não apenas à audiência do programa, mas a todos aqueles que prezam a manutenção do Estado de Direito e a liberdade de expressão, que manifestem seu apoio ao direito dos repórteres do CQC de circularem pelas áreas permitidas da Câmara/Senado sem qualquer constrangimento.
FONTE: http://www.band.com.br/cqc/
quarta-feira, 11 de junho de 2008
O FUTURO ROUBADO - DOCUMENTÁRIO
Os estudos científicos e testes em laboratório registrados pelo documentário provam que substâncias chamadas estrogênicas, que imitam o efeito do estrógeno (hormônio feminino) no organismo humano afetam a reprodução e a saúde de animais e seres humanos. Pesticidas como o DDT, detergentes e todas as embalagens plásticas possuem estas substâncias. O mais alarmante é que os estrogênios contaminam alimentos acondicionados em embalagens plásticas ou em latas com revestimento interno plástico. De cada 10 latas com… alimentos revestidas internamente por plástico, 7 apresentaram contaminação e todos os alimentos embalados em plástico testados estavam contaminados.
Nos seres humanos do sexo masculino as substâncias estrogênicas como o Bisfenol A (presente nos plásticos e também em resinas e selantes amplamente utilizados no tratamento odontológico, principalmente em crianças) e os Ftalatos (presentes nas embalagens plásticas) afetam os testículos, diminuindo seu tamanho em até 20%, e diminuem a produção de espermatozóides. Nas mulheres, cresce o risco de desenvolvimento de câncer de mama. Em um dos testes divulgados pelo filme, as mulheres que viviam em condições de exposição de cerca de 10% do pesticida DDT sofreram quatro vezes mais risco de terem câncer de mama em relação a outras mulheres que não tinham contato com a substância. Testes em animais revelaram mudanças mais catastróficas como a feminilização de peixes e o hermafroditismo com o desenvolvimento de órgão sexual oposto ao sexo do animal.
“Estamos hoje numa escala de contaminação avassaladora por causa do modelo de desenvolvimento da indústria e economia mundial. As indústrias não param de produzir estas substâncias porque há o lucro e porque as pessoas estão gostando de comer veneno”, afirma a engenheira química Sonia Hess, que acredita que o Brasil ainda é privilegiado por ter espaço para consumo e produção de alimentos orgânicos. Mas segundo a professora, no país não existem pesquisas nem diagnósticos que possam indicar o nível e o grau de contaminação no meio ambiente e em brasileiros das substâncias estrogênicas.
DDT na água de Dourados (MS) e venenos do gás natural boliviano
Muitas das pessoas que assistiram ao documentário agradeceram a professora por estar democratizando informações tão importantes e a preocupação com o meio ambiente local também fez surgir preocupações com contaminantes nos Estados de MS e MT. Sonia Hess expressou grande preocupação com a água de abastecimento de Dourados (MS), que hoje está contaminada com DDT. A pesquisadora também alertou para os perigos da continuidade de queima de gás natural boliviano, principalmente nas termelétricas. “Até agora a gente (cientistas e pesquisadores) tem sido chamada de louca, querendo barrar o desenvolvimento de MS com as termelétricas, mas o que a população toda não sabe é que somente a usina termelétrica de Campo Grande está jogando, diariamente, toneladas de venenos sobre a gente. Recentemente descobrimos que existe mercúrio no gás natural boliviano e que este metal pesado está contaminando o ar”, disse Sonia preocupada.
Várias outras informações foram repassadas para o público, como evitar consumo de qualquer tipo de embutido (salsicha, mortadela, presunto, lingüiça etc) industrializado. “As indústrias sabem que os conservantes PVII e PVII (nitritos e nitratos), descritos nas embalagens, podem causar câncer, mas mesmo assim usam para manter a cor avermelhada e realçar o sabor. E é isso que damos para as crianças, ao acreditarmos que estes produtos têm o ’s’ de sadios, como mostrados na televisão”, critica a professora. A tentativa do prefeito de Campo Grande, André Puccinelli, em trazer para a capital uma usina de queima de lixo também revoltou a engenheira química, que advertiu que “a usina de queima de lixo é mais perigosa ainda, já que seria muito difícil evitar a contaminação durante a queima de materiais heterogêneos, que contém até metais pesados”.
Além da necessidade de mudança nos hábitos alimentares e nos produtos consumidos, a vídeo-palestra mostra como é difícil acabar com o mercado plástico no mundo, que tem hoje grande influência econômica. “Não é possível nos livrarmos da contaminação porque seria necessário fazer uma revolução no mundo, mas como consumidores, temos de mudar essa realidade, exigir alimentos que não contenham veneno, que sejam orgânicos e cobrar de nossos representantes políticos mudanças para garantir qualidade de vida para os seres humanos”.
O Futuro Roubado tem 48 minutos de duração. Uma cópia do documentário foi conseguida através da organização não-governamental Terra Viva. Abaixo conseguimos assistir o vídeo encontrado no youtube, está na sequência correta.
Veja :
http://br.youtube.com/watch?v=9WUJ-hmAqJg
http://br.youtube.com/watch?v=-kEPT4wDWd8
http://br.youtube.com/watch?v=1zQy7Pg1El4
http://br.youtube.com/watch?v=N251XD6nzdk
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail schess@nin.ufms.br , com a professora Sonia Hess.
sábado, 7 de junho de 2008
Cobranças feitas depois da data de vencimento? O que fazer?
Vejam a publicação:
Empresas públicas e privadas que prestem serviços no Estado do Rio de Janeiro estão obrigadas a postar suas cobranças com o prazo de dez dias antes da data do vencimento. A medida consta da Lei 5.190/08, sancionada pelo governador em exercício, deputado Jorge Picciani (PMDB), e publicada na edição do dia 15 de janeiro de 2008 (terça-feira), do Diário Oficial do Poder Executivo.
Com o objetivo de garantir sua aplicação, a lei determina que as datas de vencimento e de postagem sejam impressas na parte externa da correspondência de cobrança. 'A lei garante o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, ao assegurar que as contas não cheguem vencidas à casa dos consumidores, que acabam arcando com o ônus de um erro cometido pelas prestadoras de serviços', defende a autora do texto, deputada Cidinha Campos (PDT).
Em caso de descumprimento, será aplicada ao infrator multa no valor de 100 Ufir-RJ em favor do consumidor, a título indenizatório. De acordo com a parlamentar, a proposta tem por finalidade vedar a emissão e remessa de títulos e boletos de cobrança com prazo de vencimento expirado. 'Tal prática, na maioria das vezes ocasiona ao devedor/consumidor, um ônus pelo pagamento de juros e mora que são indevidos', argumenta Cidinha.
Como proceder:
Quando a correspondência chegar à sua casa, verifique a data de postagem e a data de vencimento (que devem estar impressas no lado de fora da correspondência). Caso a conta tenha sido entregue no dia do vencimento ou após essa data e a postagem não foi feita com o mínimo de 10 dias de antecedência, pronto. Dependendo do valor da cobrança, a própria empresa acabará pagando a dívida já que o valor hoje de 100 Ufir-RJ é de R$182,58!!!
Muito boa essa lei. Repasse a todo mundo. Esse artigo foi publicado em vários jornais e eu já tenho um pedaço do jornal recortado e guardado dentro da minha bolsa.
LEI Nº 5190, DE 14 DE JANEIRO DE 2008.
DISPÕE SOBRE O PRAZO PARA ENVIO DE COBRANÇA POR PARTE DAS EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, em exercício
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. As empresas públicas e privadas que prestem seus serviços no Estado do Rio de Janeiro ficam obrigadas a efetuar a postagem de suas cobranças no prazo máximo de 10 dias da data de seu vencimento.
§1°. A fim de que se cumpra o que prevê a presente Lei, as datas de vencimento e de postagem deverão ser impressas na parte externa da correspondência de cobrança.
Art. 2°. Em caso de descumprimento desta Lei, aplicar-se-á ao infrator multa no valor de 100 (cem) Unidades Fiscais do Estado do Rio de Janeiro em favor do consumidor, ou devedor, a título indenizatório.
Art. 3º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
JORGE PICCIANI
Governador em exercício
Planos de Saúde !
Vocês sabiam que no Fórum do Rio de Janeiro existe um Plantão Judiciário, 24 horas (inclusive finais de semana e feriados) somente para resolver problemas relativos a atendimento de PLANOS DE SAÚDE??
Pois é, existe. Exemplo: você está precisando de uma cirurgia de emergência com colocação de prótese, e seu plano de saúde não quer liberar a cirurgia:
pode recorrer a esse Plantão Judiciário. Eles darão todas as orientações de como proceder, e se for necessário, eles mesmos farão contato com o hospital e o plano de saúde para solucionar o problema.
Anotem os telefones, e coloquem na memória dos celulares:
3133-4144 / 2588-4144
Podemos precisar a qualquer mmento, ou alguém de nossa família.
Repassem para seus amigos do Rio de Janeiro.